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“As comunidades portuguesas universalizam o 25 de Abril”

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Foi com rasgados elogios que o deputado socialista Paulo Pisco, eleito nas últimas legislativas pelo círculo da Europa, se dirigiu às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo para vincar a importância destas na difusão dos valores da revolução de Abril de 1974.

Dirigindo-se em concreto à plateia que assistiu às comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos organizadas pelo GRI-DPA, na Alemanha, Paulo Pisco começou por prestar homenagem “a todos aqueles que contribuíram para que a revolução acontecesse. Aos militares, estudantes universitários, militantes de movimentos políticos e sociais, e aos anónimos que resistiram e lutaram”.

Aludindo também ao facto de ter sido precisamente na Alemanha que o Partido Socialista foi fundado há meio século, o governante mostrou-se orgulhoso ao evocar este “momento maior da história [de Portugal], construído por um grupo de militares que derrubou um regime vetusto, cansado e insuportável e assim deu voz e força a uma insatisfação que se espalhava na sociedade portuguesa.

E ainda sobre as comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos, o deputado assinalou como “extraordinário” que “estas celebrações não ocorram apenas com intensidade em cada canto de Portugal, mas também um pouco por todo o mundo, sobretudo na Europa, devido ao empenho das comunidades portuguesas, com milhares de iniciativas que evocam Abril”.

“Aqui em Frankfurt e noutros pontos da Alemanha, em dezenas de cidades em França, na Suíça, no Luxemburgo, no Reino Unido e em tantos outros países e cidades, transformando a Revolução dos Cravos numa grande festa da democracia, evocando-a das mais variadas maneiras, com palestras, debates, filmes, música, dança, teatro. Com reflexão e alegria”, continuou.

Para Paulo Pisco, “as comunidades portuguesas universalizam assim o 25 de Abril”, partilham “o encanto desta revolução em que, ao contrário do que aconteceu noutros países em que os militares fizeram golpes para instaurar ditaduras, como aconteceu no Chile um ano antes, em Portugal abriram o caminho para a democracia e para o pluralismo, para o desenvolvimento e para o respeito e reconhecimento internacional”.

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