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Uma epopeia em Timor

Escrevi no lençol, na praia da areia branca 
O lençol não era de linho, mas era de distância 
Bordado com carinho e saudade tanta 
Que quase morri jovem e na infância.

Saudade de criança vestindo casaco de burel 
Timor é distante e me adoça a língua 
Escrevo versos para que não morra na míngua 
Timor é inspiração, e o povo é como mel.

Escrevi num lençol lá longe no quartel 
Um poema de amor que guardo por dentro
Escrevo cada dia poesia a granel
E vivo num mundo onde apenas eu entro!

José Valgode

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