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Nova Iorque recebe exposição da portuguesa Madalena Pequito

© DR

A artista plástica portuguesa Madalena Pequito levará a Nova Iorque, em março, a exposição “’Shared Roots/Private Jokes’”, na qual dá voz a temas ligados à migração, linhagens familiares e identidade.

A exposição, com o apoio da Fundação Luso-Americana (FLAD) e do Consulado Geral de Portugal em Nova Iorque, será inaugurada na próxima sexta-feira na Galeria Freight+Volume, em Manhattan, e estará disponível até 30 de março.

Trata-se da primeira exposição individual de Madalena Pequito com esta galeria nova-iorquina, que dá destaque às “memórias pessoais e coletivas que saturam” as pinturas da artista portuguesa “com graciosas lavagens de cores e texturas agregadas”. 

“A obra de Pequito é tanto uma questão de metáfora e simbolismo, quanto de preservação de pessoas e familiares que ela conheceu ao longo da vida. As suas figuras situam-se sempre num contexto háptico que ressignifica a sua apresentação literal e que torna ainda mais íntima a atividade de preservação da sua semelhança. Ao mesmo tempo, ela ultrapassa os supostos limites onde um artista permanece um observador neutro, imparcial e contemplativo”, descreveu a galeria no seu ‘site’.

“No seu desejo de preservar memórias pessoais que de outra forma poderiam ser perdidas por uma espécie de amnésia coletiva, as representações maleáveis de Pequito de objetos e pessoas, o seu uso da linguagem como um gesto aberto, mais do que uma declaração fechada, criam um nexo familiar de retratos, uma série em desenvolvimento de raízes coloridas e entrelaçadas”, apontou ainda a Freight+Volume, acrescentando que o resultado do trabalho da artista é “uma viagem por diferentes campos de energia”.

De acordo com informações publicadas pela galeria, Madalena Pequito, que nasceu em Lisboa em 1996, foi galardoada com um prémio da FLAD que financiou integralmente as suas residências artísticas em Nova Iorque, e participou em duas Bienais Internacionais: Bienal Contextile, em Guimarães, em 2022, e Bienal de Arte Feminina ArtFem, em Macau, em 2018.

 O trabalho da jovem artista portuguesa já foi incluído em mais de 50 exposições individuais e coletivas desde 2015.

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