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Luxemburgo: morte em discoteca de portugueses leva a uma detenção

© Facebook

Um francês de 35 anos morreu durante a noite de sexta para sábado, durante uma zaragata em Pétange, no sul do Luxemburgo, no bar-discoteca Champs Élysées, um espaço gerido por portugueses.

A morte ocorreu, segundo um comunicado do Ministério Público luxemburguês, na sequência de “um confronto entre um segurança e um cliente da discoteca. Este último caiu ao chão, de cabeça, e ficou gravemente ferido tendo falecido pouco depois. O segurança envolvido no incidente foi preso e apresentado ao juiz de instrução”.

O segurança de 57 anos, de origem cabo-verdiana, foi acusado de homicídio involuntário, tendo sido detido.

A vítima, Jonathan Aubry (na foto acima), trabalhava numa empresa de Pétange e tinha ido à Champs Élysées com colegas de trabalho para dar continuidade à festa de Natal, que começou horas antes noutro local.

O drama tem assumido enormes proporções nas redes sociais, com declarações inflamadas culpando o segurança, a discoteca ou simplesmente falando de “acidente”. A utilização dessa palavra pelos responsáveis do Champs Élysées despoletou furiosos comentários de muitos internautas.

Fontes ligadas à discoteca disseram à RTL e ao jornal L’Essentiel que Jonathan Aubry estava “visivelmente bêbado e incomodava outros clientes” e que o segurança tentou acalmá-lo, mas, entre empurrões, o homem terá caído, tratando-se um infeliz “acidente”.

A família e amigos da vítima não querem ouvir falar de acidente, havendo quem acuse o segurança de ser um “sem papéis (…) sem cérebro” e sentenciando desde já que “esse lixo tem de pagar pelo que fez”.

Na página Facebook do Champs Elysées, a gerência apela à colaboração de todos os clientes que na noite de sexta-feira para sábado estavam no local. Nuno Sabugueiro, um dos proprietários do local, publicou nas redes sociais uma mensagem na sequência do que aconteceu: “infelizmente uma tragédia abateu-se sobre o nosso estabelecimento… por favor quem estava no local que entre em contacto com a policia. Vamos todos colaborar com a polícia… Meus pêsames a toda a família do senhor que faleceu… respeitem a dor de todos nós neste momento tão difícil para todos nós”. Entretanto, a discoteca foi encerrada e todos os eventos de final de ano anulados.

A família e amigos da vítima, residente em Longuyon, localidade francesa próxima do grão-ducado, publicam mensagens regularmente sobre a morte de Jonathan Aubry, colocando em causa a reputação da discoteca. Desde sábado, dezenas de mensagens de condolências foram igualmente publicadas nas redes sociais em memória do homem que também era conhecido como “Panzer”.

“As pessoas presentes e capazes de prestar declarações sobre os factos ou que tenham gravações de vídeo ou fotos da noite, são convidadas a contactar o Serviço de Polícia Judiciária, secção de Delitos contra Pessoas”, comunicam as autoridades luxemburguesas. Todos os testemunhos podem ser enviados por e-mail para

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