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EUA: Câmara dos Representantes sem líder

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O congressista Republicano Jim Jordan, aliado do ex-presidente Donald Trump, não conseguiu os votos necessários para liderar a Câmara dos Representantes na primeira votação, obrigando a novas rondas até que um líder permanente reúna os votos necessários.

Jordan conseguiu apenas 200 votos, com 20 outros congressistas Republicanos a não apoiarem o aliado de Trump, que acabou por ficar aquém dos 217 votos necessários para a eleição.

Vários Republicanos recusaram-se a apoiar Jordan por considerarem o congressista do Ohio demasiado extremista para a poderosa posição de presidente da Câmara dos Representantes.

Já os Democratas apoiaram totalmente o seu candidato, Hakeem Jeffries, que recebeu 212 votos – mais 12 do que Jordan.

O número atual de congressistas inscritos na Câmara dos Representantes é de 433, portanto são necessários 217 votos para que um candidato seja eleito se todos os membros estiverem presentes.

Na prática, num momento em que os Republicanos têm maioria na câmara baixa do Congresso, isso significa que o Democrata Hakeem Jeffries precisaria de convencer pelo menos cinco Republicanos a votar em si. Contudo, esses números são variáveis, a depender das ausências.

Após a votação, a Câmara dos Representantes interrompeu imediatamente os seus trabalhos, com os candidatos a intensificarem a sua campanha para se conseguirem eleger.

O Congresso está paralisado desde que o anterior líder, Kevin McCarthy, foi destituído no início do mês. O líder interino, o Republicano da Carolina do Norte Patrick McHenry, não tem qualquer poder, salvo convocar votações para eleger o novo ‘speaker’.

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