Em 2023 as festividades são no Norte de Portugal
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal prevê que a operação turística para a época natalícia na região seja “excelente” com a vinda do mercado nacional, espanhol, francês e britânico.
Em entrevista telefónica à agência Lusa sobre as expectativas turísticas para a região do Norte de Portugal para o Natal e Passagem de Ano, Luís Pedro Martins declarou que, apesar das “circunstâncias globais difíceis”, prevê que o ano termine com uma operação turística excelente, à semelhança de todo o ano de 2023, que considera um “ano recorde” em número de companhias áreas a operar no Aeroporto Sá Carneiro.
“O Turismo do Porto e Norte, a exemplo do que tem sido o resto do ano, que é uma vez mais um ano recorde mesmo em circunstâncias globais difíceis, consegue estar a ter um desempenho acima até das nossas melhores expectativas e, uma vez mais, o Natal e a Passagem de Ano são sempre pontos fortes também na região, mais virado para o mercado nacional e mercados de proximidade, como a Espanha, França, Alemanha, Reino Unido”, explicou.
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) considera que a dinâmica criada em 2023 na região Norte com os mercados de longo curso, designadamente com Estados Unidos, Brasil ou Canadá, se vai manter e, por isso, vai também ajudar na operação turística da época natalícia.
“Estes mercados, nomeadamente a título de exemplo, o mercado canadiano, procuram-nos cada vez mais no inverno, portanto, queremos acreditar que vai ser também bom contributo para chegar ao final de 2023 com um excelente ano para operação turística”, assinalou.
Em termos de hotelaria, o presidente da TPNP prevê que a taxa de ocupação seja tão boa ou melhor do que a de 2022.
Em 2022, a Lusa noticiou a um mês do Natal, que os hotéis da região do Porto e Norte de Portugal estavam com taxas de ocupação de 40% para o Natal e entre 65% e 70% para o ‘réveillon’.
Luís Pedro Martins afirmou, contudo, que ao dia desta publicação é ainda cedo para avançar a taxa de ocupação, uma vez que uma grande parte destas reservas são de “last minute” (em cima da data) e não são concretizadas com a antecipação de um mês.