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Vão “matar” a rádio em Portugal?

© TSF

Nos dias de hoje a fonte que alimenta as notícias concentra-se na internet e televisão, especializados nessa mesma matéria.

Se por um lado, a internet padece das “fake news” que constituem um brutal mecanismo de instrumentalização da opinião pública, por outro lado a televisão, para além de parecer padecer de influências de índole política ainda padece de um painel interminável de comentadores que florescem como cogumelos e têm mais tempo de antena do que os próprios noticiários, ou melhor a parte deles em que se transmitem notícias.

Em Portugal, grande parte da opinião pública “bebe” sem qualquer espírito crítico, a informação que utiliza para formatar, a respetiva opinião “naquilo” que um ou outro comentador disse, diz ou pensa.

Esta, a forma mais fácil de formar uma opinião e de a transmitir utilizando palavras ou expressões de terceiros que as expuseram em alguns dos seus comentários.

No entanto ainda existe a Rádio; em especial, uma estação de Rádio, noticiosa, que transmite as notícias de forma, séria, independente e livre de “fake news”.

Perante qualquer ocorrência, nacional ou internacional, relativamente à qual nos pretendamos informar o nosso primeiro gesto será o de “ligar a TSF”.

Quantas vezes fomos avisados ou avisamos outras pessoas de ocorrências importantes através de uma simples frase “liga já a TSF para ouvires a notícia…”

Para aqueles que têm opinião própria e não temem expressá-la, a TSF tem rubricas, diárias em que dá aos ouvintes a possibilidade de se expressarem e debaterem determinado tema da atualidade, difundido pela TSF logo nas primeiras horas do dia.

A imparcialidade, independência, seriedade, liberdade de expressão e a influência da TSF nos respetivos ouvintes converteram-se num incómodo e num espinho espetado em “quem” pretende manter um Pais e um Povo, sem opinião própria e instrumentalizado.

Este o Pais que temos; o Pais em que se tentam “calar “ as vozes de quem tem opinião própria, de quem gosta de a exprimir e de quem se atreve a “dar voz a essas vozes”.

Deixemos que a Rádio exista, que a Radio tenha liberdade nas notícias que transmite, que a Rádio dê ás Pessoas a possibilidade de se exprimirem.

NÃO DEIXAREMOS QUE CALEM A RÁDIO!

Miguel Kramer

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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