Rússia em alerta máximo depois do atentado. E França também
O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou o reforço do plano de segurança do país para o nível mais elevado na sequência do ataque em Moscovo reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).
“Atendendo à reivindicação do atentado pelo Estado Islâmico e às ameaças sobre o nosso país, decidimos reforçar a postura Vigipirate ao nível mais elevado: urgência de atentado”, indicou Grabiel Attal na rede social X após uma reunião do Conselho de defesa no Eliseu presidida pelo Presidente, Emmanuel Macron.
O plano Vigipirate tinha sido reduzido em janeiro para o nível 2 (“segurança reforçada – risco de atentado”).
O ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo que provocou mais pelo menos 137 mortos foi reivindicado por um grupo filiado no movimento ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) e considerado o mais mortífero em solo russo os últimos anos.
O número de mortos no ataque aumentou para 137, incluindo três crianças, anunciaram este domingo investigadores russos, referindo que foram encontradas armas e munições no local.
Até ao momento, as forças de segurança detiveram 11 pessoas relacionadas com o ataque, das quais quatro participaram pessoalmente no atentado, segundo as autoridades russas.
Os suspeitos do ataque de sexta-feira compareceram na noite de hoje num tribunal distrital da capital da Rússia. Perante forte presença policial em torno do Tribunal distrital Basmanny, espera-se que a instância determine as medidas de coação para os suspeitos pelo ato de terrorismo ocorrido no Crocus City Hall, um grande complexo comercial na periferia de Moscovo.