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O teu livro

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Finalmente chego ao final destes oito dias em que partilho a capa de um livro, um interessante desafio do meu amigo Filipe Cortesão.

Já escrevi um livro, já fiz uma filha, já plantei uma árvore, mas isso não faz de mim mais homem que outro qualquer, apenas significa que escrevi um livro, plantei uma árvore e fiz uma filha.

O livro que eu escolhi ainda não foi publicado, certamente ainda não está escrito e o livro é livro de cada um de vocês. Para se escrever um livro não é necessário muito, basta saber escrever, possuir papel e caneta (ou computador como é o meu caso). De resto, nem sequer requer muita imaginação porque há histórias que vos acompanham há muito tempo.

Garanto-vos que se ler dá muito prazer, escrever um livro dá muito mais. Não é necessário escrever o livro num dia, numa semana ou num ano, demorem o tempo que quiserem, saboreiam as palavras, riam-se do que escrevem.

No meu caso, as histórias contam-se em poucas palavras. Por exemplo: “O António matou o José” e depois vamos começar a trabalhar no livro. Porque é que matou o José? Eram amigos? Onde viviam e o que faziam? Tinham amigos? Quem eram? Mulher e filhos e mais família? Gostavam de futebol? Nesse dia estava a chover? Qual era a profissão de cada um?

Convém que grande parte dos mistérios, só sejam revelados perto do final, mas podemos criar protagonistas e mistérios intermédios. Eu gosto que os meus leitores sintam simpatia pelos “maus”, tentar que aos poucos vão entendendo a maldade.

Quanto à publicação dos textos, dos poemas ou o que quer que tenham escrito, podem falar comigo porque há muitas cautelas a ter no momento de escolha do parceiro editor.

Com isto tudo, desafio a minha amiga Dulce Montezuma De Carvalho a também ela partilhar connosco, nos próximos oito dias, um dia de cada vez, as capas dos livros que ela achar por bem partilhar.

Pedro Guimarães

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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