É sensivelmente assim a minha frase: Caiu para baixo, junto de um aqueduto de água. Veio a saber-se que morreu de auto-suicídio.
É uma glosa a uma frase de um colega no liceu quando numa aula verbera: Aqueduto de água.
Escrevendo liceu dá para calcular que vão algumas décadas. A partir daí admito haver tido outras versões, mais ou menos conseguidas.
Há dias – numa noite, uma actriz verbera num canal televisivo assim: “Gostava de ser uma actriz com rugas, com mamas vintage”. E desenhava a silhueta com as mãos. A actriz responde pela graça de Inês Castelo Branco. Por sinal esta foi na SIC mas não é por ser um meio privado que tem caminho aberto assim ad hoc. Também os órgãos deliberativos têm que fazer cumprir a um canal aberto.
De seguida foi na RTP, um indivíduo que responde pela interjeição Toi (ainda por cima de mau gosto) que referia num suposto jogo: “uma escritora antiga”.
Aqui não pude esquecer uma outra frase minha e que venho empregando, que também glosa não uma mas várias expressões que já são moda cada vez mais generalizadas: Não é mito. Agora diz-se mitos urbanos. Coisa resiliente que faz toda a diferença.
Isto porque agora “resiliente” serve de sinónimo para tudo. E tudo passou a fazer toda a diferença depois de haver muita diferença, e haver pouca diferença ou fazer diferença nenhuma e… até nem fazer diferença.
O próprio Governo designou um senhor de graça António Costa e Silva para “reforçar a robustez social, económica e territorial” e chamou ao documento: “Programa de Recuperação e Resiliência.”
Mas temos o signo do meio futebolístico: Tal como ouvi há dias: “fazermos uma retrospectiva para trás” do muito by ou in Jorge Jesus. Um pedacinho mais grave por ser na televisão que eu e muitos de nós pagamos. Mas já conhecemos o mítico prognósticos só no fim do jogo.
Quando o senhor Jorge Jesus andou pelas estranjas desejei que se deixasse por lá andar para não passar mais tempo pelas nossas Comunicações, que nos bombardeiam a todo o momento com isto, mesmo que nos queiramos abstrair.
São programas dedicados apenas ao futebol e qualquer acto de futebol, seja um treino, seja o que for, ainda passa a qualquer hora noutros programas não gizados para futebol, e inclusivamente de informação.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)