O aniversário da Revolução dos Cravos foi comemorada junto ao rio em Bordéus. Foram efetuadas leituras de “Trova do Vento que Passa, de Manuel Alegre, depois “Revolução, 25 de Abril” e “Revolução-Descobrimento” de Sophia de Mello Breyer.

“Tal como os cravos, a democracia é uma flor que deve ser regada, para se manter forte e brilhante”, declarou o cônsul-geral de Portugal em Bordéus, Mário Gomes.

Para o diplomata, o dia 25 de Abril é a oportunidade de continuar a “construir estes valores da liberdade, do Estado de direito e da democracia”.

Em Bordéus é importante celebrar a Revolução dos Cravos, disse o autarca Pierre Hurmic, que participou no evento. O vereador vê a cidade como “uma terra que foi muito acolhedora para a comunidade portuguesa durante os longos anos de ditadura fascista”.

Para encerrar as celebrações, os presentes foram convidados a atirar um cravo ao rio Garonne. O grupo de presentes acabou a celebração a cantar “Grândola, Vila Morena”.