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França: Cristèle Alves Meira manifesta-se contra extrema-direita

© Raúl Reis / BOM DIA

É luso-francesa e a autora da longa-metragm “Alma Viva”, uma das produções portuguesas mais premiadas em 2023. A propósito das eleições legislativas francesas, que decorrem este domingo, Cristèle Alves Meira publicou nas redes sociais uma declaração.

“Comecei a fazer filmes para dar voz aos meus pais que se mudaram para França para escapar ao fascismo”, explica a realizadora, deixando um agradecendo ao país que lhe “ofereceu a cultura” e a vocação para fazer aquilo a que hoje se dedica.

Nessa altura, explica Cristèle Alves Meira, “o estrangeiro era o meu pai, a minha mãe, a minha irmã. Era eu e eram também vocês, amigos portugueses”.

A luso-francesa teme que se o Rassemblement National chegar ao poder, os artistas vejam a sua liberdade de expressão limitada, pois “cada vez que a extrema direita chega ao poder é a cultura que fica ameaçada porque é ela que dá voz às minorias”.

Cristèle Alves Meira concluiu a sua publicação no Instagram, declarando: “quero continuar a ser francesa e portuguesa e viver numa sociedade justa e unida”.

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