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Detido suspeito de atear incêndio da Madeira

© Lusa

Um homem de 45 anos foi detido esta sexta-feira por suspeita de ter ateado um incêndio em área florestal no concelho da Calheta, que depois se propagou ao concelho de Porto Moniz, na Madeira, informou a Polícia Judiciária (PJ).

“O suspeito foi detido no dia de hoje, em flagrante delito, pela suspeita da prática de um crime de incêndio em residência, no concelho da Calheta, no decurso de diligências investigatórias, visando a recolha de elementos de prova”, refere a PJ em comunicado.

O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

Um fogo deflagrou inicialmente na quarta-feira, cerca das 18h00, na freguesia dos Prazeres, concelho da Calheta, na zona oeste da ilha da Madeira, tendo alastrado durante a noite à freguesia contígua da Fajã da Ovelha e, posteriormente, às freguesias da Ponta do Pargo e das Achadas da Cruz, esta já no concelho do Porto Moniz.

Na tarde de quinta-feira, foi também sinalizado um incêndio na freguesia da Quinta Grande, no concelho de Câmara de Lobos, que permanece ativo. Nesse dia, ocorreu ainda um incêndio no Curral das Freiras, no mesmo concelho de Câmara de Lobos, que foi dominado.

O balanço mais recente da Proteção Civil indica que mais de 100 operacionais, 42 veículos e o meio aéreo combatem os três incêndios ativos na Madeira, nos concelhos do Porto Moniz (norte), Calheta (oeste) e Câmara de Lobos (oeste).

O fogo do Porto Moniz é aquele que envolve mais recursos, com 65 operacionais apoiados por 28 veículos, estando também o único meio aéreo existente na Madeira a apoiar o combate.

De acordo com o Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, desde o dia 04 de outubro foram registados vários focos de incêndios nos concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Câmara de Lobos e Calheta, todos localizados na zona oeste da ilha, e desde quinta-feira também no município do Porto Moniz.

O Governo da Madeira declarou na quinta-feira a situação de contingência devido aos incêndios que lavram na região, ativando, assim, o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil.

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