A madrugada estranha
rompe finalmente
e o dia, que chegou a estar
de esperanças,
dá à luz um nado-morto,
que se auto-proclama
o derradeiro resgatador do futuro,
mas que futuro? Que futuro
se transveste de soberba e arrogância,
violência, opressão, intolerância,
medo, sangue, destruição e cinzas?
Que estrada é esta?
Onde bifurcámos mal?
Não era por aqui!
Quem conduz esta
carroça desgovernada?
O que nos resta?
Que dia é este que hoje nasce?
JLC29outubro2018
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