O material explosivo roubado há um ano em Tancos era para abater. Encontrar-se-ia algures numa sucata. Num monte.
Nem tem valor fiduciário. Vale “trinta e quatro mil euros”, segundo o Chefe-de-Estado Maior. Coisa pouca, digo eu.
Serve quando muito para matar moscas. E siga a banda.
O senhor Chefe-de-Estado até nos giza com as mãos, a rir, o tamanho de uma caixa a mais que terá vindo como gratificação.
Se isto não é a segurança dum país de brandos costumes, não, não vejo o que seja. Até somos um povo acolhedor. País afável, sem guerras, logo pacífico.
Para que necessitamos de trinta e quatro mil euros de pólvora?!
Parlamentares acusam que aquilo que se presume que não foi, afinal, recuperando, pode estar em mãos perigosas e gizam um cenário dramático.
Ora bem: Dramática não é a insegurança que isto denuncia, das Forças Armadas deste chão luso, de quem esperamos que nos guarde as costas?
Este povo pega fogo ao mundo.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)