Não podemos ignorar, negar que o Mundo está a dar provas de estar desregulado e inseguro.
A União Europeia, que deveria ser – espera-se que seja – uma força de equilíbrio, de bom senso e finalmente de contenção para a desordem do Mundo, tem-se concentrado (talvez demais) com bastante imprudência ou preguiça, nos seus próprios problemas e, assim tem vindo a caminhar para um impasse.
As recentes e sucessivas gravíssimas crises que golpearam o Mundo terão dada uma nova chance à nossa Europa cumprir o seu destino, até que enfim: ser uma artesão de paz, continuar a oferecer oportunidades de emancipação a cada um dos seus.
Sucede que Portugal está de braços, na atual conjuntura com problemas graves: inflação, entre outros como em todos os demais países do continente europeu.
Neste sentido, o Governo está a trilhar, com determinação e coragem, um caminho sem dúvida difícil mas sempre europeísta.
Portugal, desde o 25 de Abril e desde a sua adesão a CEE, tem sabido, numa perspetiva pluralista e no respeito essencial dos direitos Humanos, sempre encontrar forças convergentes e conjugadas para vencer as crises.
Em nome da paz e de um futuro comum, cabe dizer que o essencial é reforçar o apoio incondicional à Ucrânia nas várias dimensões que Europa defende de corpo e alma: humanitária, militar e financeira.
Portugal continua firmemente comprometido na condenação da Rússia e na solidariedade com a Ucrânia.
É mais que necessário fazer outreach com mais países de outras zonas do Globo para combater a desinformação constante e influência nefasta russas.
Nathalie de Oliveira
(Comunicação no parlamento português)