Muito do quotidiano português envolve posições do Chega que é dizer André Ventura. Quase ninguém dá por isso.
André Ventura / Chega veio revolucionar quase tudo e quase todos, e muitos nem se dão por isso.
São muitos os programas televisivos e diversas peças jornalísticas que acontecem por causa de Ventura. (Quase) passou a andar na boca de (quase) toda a gente. Passou a discutir-se Direita e Esquerda.
Ventura, ainda que aqui e ali diga que o partido não tem conhecimento, enfrenta diariamente irregularidades detectadas pelos tribunais nas listas às Legislativas de 26 de Setembro. São nomes que figuram em mais que uma lista, desde a mesma Autarquia a autarquias noutros concelhos.
É esta a “política” e esta regra que Ventura quer implementar quando um dia tiver que jurar sobre a Constituição da República Portuguesa que abjecta e diz que de imediato fará alterar profundamente.
Ventura farta-se de vergonhosamente pisar e ultrapassar o risco; recalcitrante e arrogante a troçar com a Lei que resulta de um Estado de Direito, patriótico quão ele é. Que missão divina, que eleito, que Messias é isto!
Ele é nomes repetidos em listas em Chaves, Valpaços, em Alcochete, Grândola, Seixal, em Almada, Setúbal… E o processo de verificação das listas pelos tribunais continua. No território do interior profundo de Portugal serão à beça, por falta de meios, mais difíceis de verificar.
Ele são membros fulcrais do partido a demitir-se pelo continente e ilhas por discordar das linhas programáticas de Ventura, que arranja sempre alvitre para fugir das responsabilidades.
Quase todos o vemos frequentemente a troçar, como o exemplo de há dias quando dizia que ainda não se havia vacinado contra a Covid não por ideologia. – Só isto mostra que estava premeditado. Continuou dizendo que quando for, os jornalistas são os primeiros a saber e jocosamente a dizer que até podiam ir com ele.
O facto é que ele sabe que a comunicação social anda sempre atrás dele.
Com actuações hipócritas e completamente arbitrárias destas, permanentemente a contradizer-se, que mais é preciso para deslegalizar o partido do patriota à beça!
Mário Adão Magalhães
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)