De que está à procura ?

Lifestyle

Vila Verde prolonga ecovia Cávado-Homem

© DR

A Câmara de Vila Verde, distrito de Braga, arrancou com o troço de 2.521 metros, inserido na ecovia Cávado-Homem, entre as praias fluviais do Faial e do Mirante, num investimento de quase um milhão de euros.

A cerimónia de lançamento da primeira pedra, no troço entre a praia fluvial do Faial (Vila de Prado) e a do Mirante (Soutelo) decorreu junto à praia fluvial do Faial, com a presença da presidente do município, Júlia Fernandes (PSD), e do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha.

A ecovia do Cávado-Homem desenvolve-se ao longo dos concelhos de Vila Verde, de Esposende, de Barcelos, de Amares, de Terras de Bouro e de Braga, num total de 75 quilómetros de extensão.

Segundo o município, a ecovia do Rio Cávado vai ter 55 quilómetros e a do Rio Homem 20 quilómetros, acrescentando que “o objetivo será ligar a Ecovia Litoral Norte ao Parque Nacional da Peneda-Gerês”.

O futuro troço da ecovia entre as praias fluviais do Faial e do Mirante terá uma extensão “com aproximadamente 2.521 metros, uma largura constante de 2,5 metros”, com uso misto: pedonal e ciclável.

O valor da empreitada é de 978 mil e 661 euros, sendo que 297 mil euros são atribuídos no âmbito do Norte 2020 – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – FEDER, um dos principais instrumentos financeiros da política de coesão da União Europeia.

“Esta intervenção é mais um passo importante no sentido da concretização da Ecovia Cávado e Homem no concelho de Vila Verde. Trata-se de uma obra estruturante na estratégia de valorização das imensas potencialidades naturais do nosso território”, sublinhou a presidente do município, citada no comunicado enviado à agência Lusa.

Para Júlia Fernandes, “as margens dos cursos naturais de água que percorrem o concelho de Vila Verde apresentam um manancial de oportunidades” que, segundo a autarca, “não se pode desperdiçar, não apenas para fruição de todos os vilaverdenses, mas também tendo em vista o desenvolvimento do turismo local e de toda a bela região” onde o concelho está inserido.

“O território concelhio proporciona-nos um património ambiental inestimável, enriquecido com património edificado, paisagens, valores e tradições complementados pelos trilhos pedestres de montanha que importa revitalizar e estas sucessoras dos chamados ‘corredores verdes’ são uma oportunidade inadiável para o fazermos”, destacou a presidente da Câmara de Vila Verde. 

Júlia Fernandes sustentou que “com mais este investimento” o município está a “alavancar a sustentabilidade ambiental e económica do território e a promover a atividade turística concelhia”.

“É evidente que tudo o que conseguirmos fazer para reduzir os impactos nefastos, para a saúde e para o ambiente, dos meios de transporte motorizados que utilizam combustíveis fósseis, promovendo outro tipo de mobilidade bem mais sustentável, é sempre uma opção de desenvolvimento com os olhos postos no presente, mas igualmente no futuro”, defendeu a autarca.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) disse, por seu lado, tratar-se de “um investimento importante para Vila Verde e para as freguesias abrangidas”, mas também um projeto “estratégico para toda a região do Cávado, num percurso que vai ligar a serra ao mar”.

“Vila Verde é um exemplo de referência como concelho que consegue conciliar perfeitamente a sua dimensão urbana e rural. Com a sua própria dimensão urbana, consegue simultaneamente assumir-se como pêndulo entre a malha urbana do lado de Braga e o espaço rural que se estende do seu território para os concelhos vizinhos”, frisou António Cunha, também citado no comunicado remetido à Lusa.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA