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Turistas não ganharam para o susto após naufrágio no Algarve

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Um grupo de 36 pessoas foi esta segunda-feira resgatado do mar, sem ferimentos, depois de a embarcação marítimo-turística em que seguia ter afundado ao largo de Lagoa, no Algarve.

O responsável da capitania do porto de Portimão, Rodrigo González dos Paços, disse à agência Lusa que o alerta para a Polícia Marítima local foi recebido cerca das 13h30, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), e foram enviados para o local um conjunto de embarcações para proceder ao salvamento, que decorreu de forma efetiva e sem necessidade de qualquer vítima receber assistência hospitalar.

O alerta deu conta de “uma embarcação marítimo-turística com cerca de 40 pessoas” que “estava a naufragar a sul do farol de Alfanzina”, no concelho de Lagoa, distrito de Faro, e as embarcações que se deslocaram para a zona acabaram por recolher todos os passageiros, num total de 36 pessoas, entre elas quatro crianças, que foram transportados para o Centro de Naval de Portimão.

“Tinha 36 pessoas a bordo, das quais dois tripulantes e quatro crianças. Logo que foi recebida a ocorrência, foram encaminhados para o local meios da Política Marítima, da Estação Salva-Vidas de Ferragudo e outras embarcações marítimo-turística. Quando chegaram, as pessoas estavam todas com colete envergado e foram recolhidas da água”, afirmou o capitão do porto.

A mesma fonte esclareceu que os passageiros recolhidos do mar foram depois “transportados para o Clube Naval de Portimão, onde o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil colocou meios de apoio à Autoridade Marítima Nacional”, fazendo uma “triagem médica” das vítimas.

Após a primeira avaliação do seu estado de saúde, a Polícia Marítima fez a sua identificação e as pessoas foram, num autocarro disponibilizado pela Câmara de Portimão, “encaminhadas para as unidades hoteleiras” onde estavam alojadas.

“Ninguém necessitou de assistência hospitalar, tudo correu bem, foram resgatadas prontamente, feita a triagem médica, a identificação e o reencaminhamento para as unidades hoteleiras”, resumiu.

Na operação, participaram meia centena de operacionais, apoiados por 18 veículos e três embarcações, uma dos bombeiros, outra da Polícia Marítima e a da Estação Salva-vidas de Ferragudo e várias outras marítimo-turísticas, salientou o capitão do porto.

A mesma fonte disse ainda que esteve um “helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de prevenção no ponto de apoio naval de Portimão”, mas o seu serviço “não foi necessário, porque ninguém foi para o hospital”, acrescentou.

Questionado sobre as causas, o capitão do porto respondeu que vai ser aberta uma investigação para determinar as causas.

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