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Tóquio: curtas de Gabriel Abrantes no Mori Art Museum

© Gabriel Abrantes, Mori Art Museum

O realizador e artista plástico português Gabriel Abrantes terá uma mostra de curtas-metragens patente no Mori Art Museum, em Tóquio, entre 13 de fevereiro e 8 de junho. A exibição, intitulada MAM Screen 021: Gabriel Abrantes, integra-se na exposição Machine Love: Video game, AI and Contemporary Art, dedicada à relação entre arte contemporânea, videojogos e inteligência artificial.

Serão apresentadas quatro curtas-metragens do cineasta: “Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre” (As Maravilhosas Desventuras da Dama de Pedra, 2019), em que uma escultura ornamental indefinida de uma garota no Louvre escapa do museu e confronta o mundo real em uma esquina de Paris; “Duas Esculturas Brigando num Quarto de Hotel” (2020), derivado deste filme; “Os Humores Artificiais” (2016), que trata da antropologia do humor, retratando o amor entre uma menina indígena e uma inteligência artificial; e “Ornithes” (2012), que também poderia ser descrito como uma reencenação moderna da comédia grega de Aristófanes. Estas obras exploram temas como tecnologia, identidade e mitologia, numa abordagem inovadora e irreverente.

Gabriel Abrantes, que conquistou o grande prémio da semana da crítica no Festival de Cannes em 2018 com “Diamantino”, é reconhecido pelo seu trabalho experimental e pela fusão entre o cinema e as artes plásticas.

Nascido na Carolina do Norte (EUA), o realizador, que vive e trabalha em Lisboa, explora a expressão cinematográfica em filmes e vídeos como roteirista, diretor, produtor e ator. Conhecido pelo seu tratamento de temas históricos, políticos e sociais, incluindo pós-colonialismo, género e identidade, a sua abordagem inovadora à narrativa, misturada com humor e absurdo, acrescenta novas reviravoltas ao mito, lenda, fato histórico e convenção social. Alé disso, Gabriel Abrantes também é notável pela sua capacidade de empregar elementos da cultura popular apropriados de géneros cinematográficos de Hollywood, como melodrama, comédia romântica, filmes de guerra e aventura, para fazer obras que levantam questões de forma acessível.

A mostra conta com o apoio do Camões, I.P., reforçando a internacionalização do cinema e da arte portuguesa.

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