O nível da argumentação sobre os alunos chumbados de Famalicão é muito para além da morte e decomposição do discurso das gaivotas de Abril.
Qualquer pingo de oposição à propaganda institucional, qualquer laivo de rebelião jaz morto, enterrado e sem lápide.
Estamos no ponto em que não é tolerada qualquer dissensão “às regras”, “as regras existem e são para se cumprir”.
Pena, muita pena da máquina de fazer “bons cidadãos” em que se tornou isto tudo.
A caminho dos 50 anos em que “os de Abril” se tornaram os carcereiros do curral. Todos comprados pela dívida sempiterna.
Tarda o terramoto e o consequente maremoto para tudo lavar.