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Sporting goleia Boavista e Gyökeres lidera ‘ranking’ da Bota de Ouro

© lusa

O Sporting segurou a liderança da I Liga de futebol, ao vencer 5-0 no Bessa e agravar as contas da permanência do Boavista, com poker de Gy­ökeres, quando faltam três jornadas para o fim do campeonato.

Viktor Gyokeres já é o líder do ranking da Bota de Ouro, prémio atribuído ao melhor marcador das Ligas Europeias pela European Sports Media. O avançado do Sporting chegou aos 38 golos na Liga, que multiplicados pelo coeficiente do país (1,5) lhe garantem 57 pontos. O internacional sueco ultrapassa Mohammed Salah, que marcou este domingo um golo na goleada do Liverpool ao Tottenham, e que valeu o título inglês aos Reds, e chegou aos 28 na Premier League. O coeficiente de Inglaterra é 2 (tal como o das ligas italiana, alemã, espanhola e francesa), o que significa que o egípcio tem agora 56 pontos.

Os ‘leões’ entraram pressionados pelo Benfica, que jogou antes e goleou o AVS por 6-0, mas a resposta não podia ter sido mais afirmativa e rápida, com o inevitável Gy­ökeres em plano de vidência.

O avançado sueco adiantou o Sporting logo aos seis minutos, fez o segundo aos 45+1, completou o hat trick aos 50 e fechou o jogo com um poker aos 90+2, depois de Maxi Araújo também ter marcado aos 57, confirmando a superioridade absoluta dos atuais campeões nacionais no jogo.

Com este importante triunfo, o 23.º no atual campeonato, o Sporting continua líder, com os mesmos 75 pontos do Benfica, as únicas equipas a lutar pelo título, num tira-teimas marcado para a Luz na 33.ª jornada.

lusa

O Boavista, por sua vez, mantém o penúltimo lugar da tabela, com 21 pontos, os mesmos do Farense, último classificado, ambos em zona de descida direta, a três pontos do AVS, que ocupa o lugar de play-off de permanência e será o próximo adversário dos ‘axadrezados’.

Quaresma, Maxi Araújo e Catamo avançaram para o ‘onze’ do Sporting, que repetiu Pedro Gonçalves, interveniente direto nas melhores jogadas e ataques da equipa no primeiro tempo.

A sua relação com bola compensa a falta de ritmo, conseguindo a um ou dois toques simplificar lances, desmarcar colegas ou sair a jogar por espaços reduzidos e rodeado de adversários, características hoje ainda mais importantes face à estratégia mais defensiva do Boavista.

A entrada afirmativa do Sporting deu frutos logo aos seis minutos, num lance em que Pedro Gonçalves não desistiu da bola, passou a Maxi Araújo, que cruzou para Gy­ökeres inaugurar o marcador.

Os ‘axadrezados’ ainda tentaram reagir e criaram perigo aos 11 minutos, com um cabeceamento de Reisinho a ‘beijar’ o travessão.

Já depois de ter ameaçado ‘bisar’, o sueco acabou por conseguir nos descontos, assistido por Trincão, numa correria de quase meio-campo que só terminou no fundo das redes de Vaclik, dupla que voltou a fazer estragos no arranque do segundo tempo, com o melhor marcador do campeonato a receber a bola do internacional luso e a chegar ao hat-trick, aos 50 minutos.

Era o fim da linha para um Boavista que até regressou dos balneários com Bozenik de volta à equipa, gorada a transferência para a MLS, face a um Sporting que nunca tirou o pé, pelo contrário (Quenda rendeu Pedro Gonçalves ao intervalo e acrescentou velocidade), e podia até ter construído um resultado maior do que o 5-0 final.

Maxi Araújo, aos 57 minutos, em recarga a um primeiro remate de Gy­ökeres, fez o quarto golo, antes de o internacional sueco chegar ao poker nos descontos, a passe de Harder e já com Morita a ganhar minutos em campo.

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