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Sindicato de professores no estrangeiro também quer tolerância de ponto

No próximo dia 12 do corrente, por ocasião da visita papal a Portugal, haverá tolerância de ponto, decretada em despacho, abrangendo todos os trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços de administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos.

Nos serviços e organismos que se devam manter em fucionamento, por razões de interesse público, terão os trabalhores direito a dispensa em dia posterior.

O Ministério da Educação seguirá esse procedimento, tanto no respeitante aos estabelecimentos escolares em Portugal como às escolas portuguesas no estrangeiro em Macau, Díli e Maputo.

As embaixadas e consulados deverão também estar encerrados, com exceção dos serviços que funcionam por marcação, tendo o Secretário de Estado das Comunidades emitido despacho estabelecendo que os funcionários que trabalhem nesse dia gozarão de dispensa posterior. Os estabelecimentos escolares em Portugal estarão encerrados, assim como as embaixadas e consulados e as escolas portuguesas no estrangeiro.

Porém, queixa-se o Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas, “o Camões, Instituto da cooperação e da Língua, que também estará encerrado nesse dia, pois se trata de um instituto público, determinou que os professores do Ensino Português no Estrangeiro, funcionários da administração pública portuguesa, que lecionam Língua e Cultura Portuguesas na França, Alemanha, Reino Unido, África do Sul, Suíça Espanha e Andorra irão cumprir serviço e nem sequer terão direito a dispensa em dia posterior”. Esta estrutura sindical queixa-se ainda da justificação apresentada pela presidente do Camões que terá argumentado “que os docentes do sistema de EPE se regem por regras próprias , não estando contemplado tal procedimento, o que não corresponde minimamente à verdade, pois, tal como as embaixadas e consulados os citados docentes observam os feriados dos países de acolhimento e dois feriados portugueses, o 10 de junho e o 25 de abril”, defende aquele sindicato.

 

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