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Se está em Viseu já pode visitar o Tesouro-Museu da Catedral

O vigário-geral da Diocese de Viseu anunciou que o Tesouro-Museu da Catedral reabriu este sábado, às 16h30, após obras de requalificação, numa cerimónia inserida nas celebrações jubilares da Sé pelos 500 anos da sua terceira dedicação.

“Ao museu vai estar associada uma sala de acolhimento, com mobiliário moderno que acolhe quer para a catedral, quer para a paróquia, toda a gente que entre na Sé. Era o antigo batistério, com azulejos do século XVIII lindíssimo”, explicou o padre Armando Esteves, em conferência de imprensa acompanhada pela Agência ECCLESIA.

O vigário-geral de Viseu destacou alguns melhoramentos que foram realizados com as obras de requalificação como a “belíssima sacristia e a capela-mor” que também vão poder ser visitadas este sábado.

“Catedral é património público, tem sido feito com a Direção Regional da Cultura do Centro e está prometido ter uma nossa fase com o restauro de outras zonas, nomeadamente algumas que vão ficar anexas ao museu-tesouro”, acrescentou.

O Tesouro-Museu da Catedral de Viseu foi criado a 21 de janeiro de 1932, “no mesmo Decreto de Lei que criou o arquivo distrital, que já não está a funcionar no mesmo sítio”, e apresenta objetos destinados ao culto litúrgico na Sé.

As peças expostas e os espaços revelam oito séculos de história, do século XII-XX, e nesse tesouro está uma custódia gótica de 1533, que pertenceu ao bispo D. Miguel da Silva e é uma das peças mais valiosas da arte sacra portuguesa, que se presume ter sido feita pelo dramaturgo Gil Vicente.

O espaço museológico, localizado “sobretudo no segundo andar, nos claustros de cima”, vai reabrir este sábado, às 16h30, e compreende o Coro-Alto e três salas numa das alas do claustro superior com a “novidade” que é o Passeio dos Cónegos e a Casa Paroquial ficarem associadas a esse espaço.

“Quem visitar o Museu Tesouro da Sé poderá usufruir de miradouros sobre o adro e a Misericórdia, sobre a Praça D. Duarte e toda a outra parte da cidade, comentou o sacerdote.

O vigário-geral de Viseu adiantou ainda que por vontade do bispo local, D. Ilídio Leandro, foi feito um “protocolo entre a diocese e o Cabido”, que é o responsável da catedral e do museu, com o objetivo de “uma nova orientação e apresentar algumas novidades”, através do Departamento Diocesano dos Bens Culturais.

A Diocese de Viseu, no seu sítio online, informa que o espaço museológico esteve encerrado durante nove meses para obras de conservação e restauro, de melhorias técnicas na iluminação e de vigilância eletrónica realizadas no âmbito do projeto Rota das Catedrais.

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