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Rio de Janeiro: Real Club de Regatas Vasco da Gama celebra 125 anos

Manuel Beninger, presidente da Associação dos Autarcas Monárquicos de Portugal, vai lançar um livro sobre os 125 anos do Real Club de Regatas Vasco da Gama no Palácio São Clemente, no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, neste dia 1 de fevereiro.

A ideia “é comemorar a jornada histórica, compartilhando as vitórias e memórias que moldaram o clube ao longo de mais de um século de existência, entre 1898 e 2023”.

O evento conta com o apoio da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro e receberá também os apaixonados pelo Vasco da Gama para o lançamento do livro que celebra os “125 Anos de Glórias: Real Club de Regatas Vasco da Gama”.

De acordo com o autor português, em 1908 foram comemorados os 100 anos da chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro e o centenário da “Abertura dos Portos às Nações Amigas”. Para tais efemérides havia sido organizada uma visita de estado do Rei de Portugal ao Rio de Janeiro. Naquele mesmo ano, o Club de Regatas Vasco da Gama comemorava dez anos de fundação, já uma agremiação desportiva vitoriosa, em rápido crescimento, tendo conquistado no ano anterior o seu primeiro bicampeonato de remo.

Para reconhecer a importância e honrar essa formidável instituição luso-brasileira, o Rei D. Carlos I expediu, em Lisboa, um Alvará Régio concedendo o título de Real Sociedade ao CRVG, que seria entregue, em pessoa, por Sua Majestade, durante a visita ao Rio de Janeiro. Como prerrogativa exclusiva do título, o Vasco da Gama teria o direito de apostar a coroa real acima de seu escudo e utilizar o nome de “Real Club de Regatas Vasco da Gama”, ou “Real Vasco”, sendo o único clube de futebol do Brasil a receber essa nobre distinção.

O trágico assassinato do Rei D. Carlos I e do seu filho, o Príncipe Real Luís Filipe, em Lisboa, impediu a viagem do monarca ao Rio de Janeiro e a entrega do título ao Vasco. O livro conta essa impressionante história e a fantástica jornada de como o Vasco da Gama recuperou o seu título Real, quase 110 anos depois. A obra também revisita o histórico papel do mais que centenário Club de Regatas Vasco da Gama como “o traço de união Brasil-Portugal”.

Ígor Lopes

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