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Rali de Marrocos: Paulo Gonçalves foi o melhor português

Paulo Gonçalves (Hero) terminou como o melhor representante português no Rali de Marrocos de todo-o-terreno, após a quinta e última especial desta prova de encerramento do Campeonato do Mundo.

O piloto de Esposende, que foi o primeiro a partir para a etapa por ter vencido na terça-feira, terminou a prova no 13.º lugar final, a 58.24 minutos do vencedor, o norte-americano Andrew Short (Husqvarna).

Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) concluiu a prova marroquina em 15.º, a 1:06.22 horas do vencedor, enquanto Mário Patrão (KTM) foi o 22.º, a 2:52.22 de Short.

Nesta derradeira etapa, com um total de 456,84 quilómetros, entre Erfoud e Fez, Paulo Gonçalves foi apenas o 20.º classificado, a 15.50 minutos do australiano Toby Price (KTM), o mais rápido do dia.

“Foi uma edição bastante dura e complicada em termos de navegação. Ontem [terça-feira] venci a especial e parti a abrir a pista. Era uma especial com muita montanha. Optei por uma condução tranquila, para não cometer erros. Ao quilómetro 80, os pilotos que partiram atrás de mim, que discutiam a geral, apanharam-me e deixei-os passar”, explicou o piloto de Esposende.

Paulo Gonçalves, que se estreia este ano com a marca indiana, considera que “foi um teste muito bom”. “Não tivemos nenhum problema mecânico. Vamos continuar a trabalhar e esperar um bom Dakar”, frisou, em declarações à agência Lusa.

Joaquim Rodrigues Jr. valorizou, também, a “experiência”. “Foi a última corrida antes do Dakar, pelo que queríamos reunir o máximo de informação possível sobre as motas. Agora, é tempo de descansar um pouco antes de nos concentrarmos definitivamente no Dakar”, concluiu.

Já Mário Patrão considerou que “foram etapas de navegação difícil”. “Foi uma prova exigente. Nas terceira e quarta especiais, o ‘roadbook’ apenas nos foi entregue poucos minutos antes da corrida, o que condicionou um pouco a organização do percurso por parte dos pilotos e a perceção dos perigos, mas o objetivo foi cumprido”, sublinhou.

O britânico Sam Sunderland (KTM) sagrou-se campeão mundial de todo-o-terreno, batendo Andrew Short por 14 pontos.

Nos SSV, Mário Franco/Rui Franco (Yamaha) terminaram em quinto lugar, enquanto Rui Serpa/Nuno ‘Matias’ Guilherme concluíram a prova na nona posição.

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