Ontem no hospital
um doente disse-lhe:
não chore tanto, menina.
Ao início custa, eu próprio passei por isso,
mas depois acabamos por habituar-nos. Vai ver
Mas eu não estou a chorar,
antes a dar de comer ao meu cancro.
Desde pequena mantenho o hábito
de cuidar bem dos meus animais de estimação.
Uma vez terminada a sessão de quimioterapia,
que tanto o molesta, irei passeá-lo.
Sim, também é no fígado.
dinismoura