Mais uma memória… e quem, tal como eu, ainda se recorda da menina endiabrada, sardenta, de tranças espetadas e cabelo ruivo, com um grande sorriso, que vivia apenas com Herr Nilsson e o cavalo Lilla Gubben? Personagem mítica da nossa infância, a Pipi das Meias Altas foi uma criação da autora Astrid Lindgren que conquistou o mundo, vivendo inúmeras aventuras onde mostrava toda a sua força física e a sua simpatia.
Pipi das Meias Altas, cujo nome completo era Pippilotta Viktualia Rullgardina Krusmynta Efraimsdotter Långstrump começou por ser uma personagem literária de três livros infanto-juvenis, editados entre 1945 e 1948. Tornou-se famosa no mundo inteiro quando foi adaptada para televisão e as aventuras da menina ruiva, de tranças espetadas e rosto sardento passaram a ser acompanhadas por miúdos e graúdos. Inger Nilson foi a atriz escolhida para dar vida à endiabrada Pipi das Meias Altas. A série teve 13 episódios, indo para o ar pela primeira vez em 1969, sendo transmitido pela RTP por diversas vezes nas décadas de 70 e 80, conquistando também por cá vários fãs, que tiveram direito a revistas, livros e cadernetas de cromos. No Brasil foi batizada de Pippi Meialonga, mas também por lá teve um enorme sucesso.
Pipi das Meias Altas conta a história de uma menina que morava sozinha numa velha casa de uma cidade pequena. Orfã de pai e mãe, tem por companhia Herr Nilsson, um macaquinho, e o cavalo Lilla Gubben. Para além disso, possuía super poderes e a liberdade de fazer tudo o que lhe apetecia, o que causava a inveja de todos nós. Era vê-la a viajar de balão deitada numa cama, a apoderar-se dos barcos dos piratas com uma facilidade embaraçaste, etc.
Era uma série de grande entretenimento para crianças. E deixa saudades… mas acreditem, não sei se gostaria de a rever. Temo que fosse estragar as minhas recordações, tal como aconteceu como quando voltei a ver “Espaço 1999”.