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Quase não me aguentava!

Um dia estava num almoço-debate, daqueles em mesas redondas onde se deve ter atenção a tudo: como se come, como se sorri e ri, o que se diz, como se bate palmas, etc.

Às vezes tem-se a sorte de se estar em sintonia com os convivas da mesa, outras a sorte de ter alguém na mesa que faz a festa, deita os foguetes e apanha as canas.

Nesse dia, calhou-me à minha direita um Padre. Um Padre que já tinha apanhado no confessionário e nalgumas conferências mas nunca ao meu lado direito num almoço.

Resumo: esse Padre é tão divertido que eu quase fazia chichi pelas pernas abaixo. Passei a maior vergonha!

Nesse almoço dei grandes gargalhadas, tão grandes que as mesas do fundo no elegante salão onde nos encontrávamos olhavam com ar de julgamento. Mas eu estava ao lado do Padre e a culpa era dele.

Acho que nesse almoço nem consegui terminar a refeição, pois passei o tempo todo a rir-me. O pior foi quando a palestra começou.

Normalmente inicia-se quando é servida a sobremesa e depois o café. Eu só pensava: e se agora me dá um ataque de riso?

Comecei a olhar para as portas, pois a minha solução seria fugir por uma delas caso isso acontecesse. Eis quando reparo que todas elas eram em espelho sendo muito difícil distinguir entre porta e parede, pois tudo era em espelho. Bem, não vos digo nem vos conto.

Pedi a Deus que me impedisse de ter um ataque de riso e comecei a pensar em situações tristes para não recordar as histórias e anedotas que aquele Padre tinha passado o santo almoço a contar.

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