De que está à procura ?

Portugal

Qual o impacto da Romaria d’Agonia em Viana?

© DR

A Câmara de Viana do Castelo começa na quinta-feira a realizar questionários presenciais e digitais para avaliar o impacto económico e social da Romaria d’Agonia e cujas conclusões permitirão preparar as próximas edições das festas.

Em comunicado, a autarquia da capital do Alto Minho revelou que serão efetuados “1.500 questionários presenciais a residentes e não residentes por profissionais devidamente identificados”.

A equipa responsável pelo levantamento, composta por 14 pessoas, irá realizar os questionários a partir de quinta-feira e até dia 21 de agosto, com um reforço a partir do início da edição 2022 da Romaria d’Agonia, no dia 17 e até a 21 de agosto.

Em maio, durante a apresentação do cartaz e do programa de 2022, que, após a pandemia de covid-19, regressa completo e ao vivo, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre anunciou a realização do primeiro estudo “exaustivo” sobre o impacto económico e social da Romaria d’Agonia, cujas conclusões serão utilizadas na preparação da edição do próximo ano.

Na nota, o município adiantou que “o inquérito irá servir para obter uma visão refinada da oferta de comércio, habitação e do funcionamento mais eficiente da comunidade, melhorar a experiência de quem visita Viana do Castelo durante o evento”.

“Ao mesmo tempo, irá permitir identificar valor não percebido que reforce o gosto pela cultura e pelas tradições, de modo a que se possa vivenciar a Romaria em todos os aspetos culturais intrínsecos. Irá ainda permitir definir áreas prioritárias de atuação tendo em vista a melhoria da experiência e a satisfação de toda a comunidade”, adianta a nota.

Segundo a autarquia “com os resultados recolhidos por este estudo, será estabelecida uma estratégia que permita a melhoria funcional das festas e promova o seu alcance, procurando atrair ainda mais turistas, aumentar o tempo médio de permanência dos visitantes na cidade, impulsionando a economia e a criação de emprego”.

O levantamento visa “perceber os recursos materiais que o evento movimenta nas empresas, avaliar a forma como é promovida a cultura tradicional, como são recebidos os turistas no período das festas, o que retiram de positivo e negativo da experiência, para construir o seu futuro, assente na plena identidade do concelho, mas com um olhar vanguardista”.

“Vamos utilizar dados secundários, através consulta de bibliografia especializada e informações disponíveis nas diferentes entidades envolvidas e dados primários, como abordagens quantitativas, pesquisa junto dos visitantes, inquéritos a entidades, movimentos associativos e culturais e outros agentes comprometidos com a organização das festas”, refere Luís Nobre, citado na nota.

Os cinco dias de festas serão marcados por 45 momentos. Do programa destaca-se no dia 17 de agosto a alvorada festiva e os concertos musicais, bem como a primeira revista de gigantones e cabeçudos e encontro de desgarradas e cantares ao desafio.

No dia 18 de agosto sai à rua o tradicional Desfile da Mordomia, cujo prazo de inscrições começa no dia 15 de julho, com centenas de mulheres vianenses trajadas e ouradas a percorrerem durante a tarde as ruas da cidade de Viana do Castelo.

Na sexta-feira, 19 de agosto, destaque para a confeção dos tapetes floridos nas ruas da Ribeira, que durante a madrugada voltam a ser confecionados após dois anos de interrupção, devido às regras para contenção da pandemia de covid-19.

No dia 20 de agosto, dia da padroeira, feriado municipal será retomada a tradicional procissão ao mar e o fogo do meio ou da santa, tradicional sessão de fogo-de-artifício.

A festa de 2022 encerra no domingo, 21 de agosto, com o cortejo histórico e etnográfico à tarde, e a habitual serenata de fogo-de-artifício junto ao rio Lima.

#portugalpositivo

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA