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PS: Pedro Nuno Santos apresentou candidatura

© lusa

“Apresento a minha candidatura ao cargo de secretário-geral do PS”, disse, esta segunda-feira, o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. Entre os apoiantes de Pedro Nuno Santos está Francisco Assis, atual presidente do Conselho Económico e Social, a quem o candidato à liderança do PS agradeceu a presença.

“Os portugueses tal como os militantes do PS conhecem-me. Conhecem as minhas qualidades e os meus defeitos, conhecem o meu inconformismo e a minha combatividade”, disse Pedro Nuno Santos. “Conhecem a minha vontade de fazer acontecer e os meus sucessos. Conhecem os meus erros e as minhas cicatrizes. Sim, os erros que cometemos e as cicatrizes que carregamos fazem parte das nossas vidas”, destacou.

Segundo este ex-ministro, “mais importante do que ter consciência dos erros é saber o que fazer com eles”.

“Aqueles que não fazem e não decidem e que se limitam a gerir, esses raramente cometem erros”, afirmou o candidato a líder do PS, admitindo que “este é um momento difícil” para o PS e “para a democracia”.

“Não vou ignorar que o quanto os acontecimentos da passada semana abalaram as instituições de República e a sua credibilidade perante os cidadãos”, reconheceu para depois prometer: “O combate à corrupção constitui uma tarefa prioritária indeclinável do Estado”.

Pedro Nuno disse que iria apresentar, nos próximos meses, as ideias desta candidatura em diversas áreas e falou em “três preocupações centrais”: “Em primeiro lugar, os salários. Sem salários dignos, os trabalhadores não se sentirão nem reconhecidos nem respeitados. Sem salários dignos não conseguiremos estancar a emigração dos jovens”.

“Portugal só conseguirá ser um país desenvolvido e próspero se valorizarmos e respeitarmos todos os que hoje trabalham, bem como os idosos que trabalharam toda uma vida, e os jovens que farão o futuro do nosso país”, afirmou.

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