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Promover a paz e defender as Nações Unidas

É preciso acabar com a radicalização que impede o diálogo entre israelitas e palestinianos, esvaziar o ódio e a desumanização, parar os bombardeamentos e procurar, sem cinismo nem hipocrisia, a paz e a solução de dois estados, em paz e segurança, antes que seja tarde demais. E é também preciso defender as Nações Unidas como a única referência ética no sistema multilateral capaz de promover o respeito pela dignidade humana num Mundo em perigosa desordem.

Atacar as Nações Unidas é um sinal dramático dos tempos de desorientação e perda de referências em que vivemos. É imperativo defender as Nações Unidas e a autoridade do seu secretário-geral, seja português ou de qualquer outra nacionalidade, para impedir que a violação do direito internacional se torne a regra do comportamento político.

Apesar da absoluta necessidade de reformar a sua estrutura e funcionamento, designadamente do Conselho e Segurança, é preciso compreender que as Nações Unidas desempenharão sempre um papel insubstituível no apoio humanitário, no combate à fome e à pobreza, no socorro a refugiados, na paz e na segurança, no desenvolvimento sustentável, na democracia e no Estado de direito.

É preciso acabar com a radicalização que impede o diálogo entre israelitas e palestinianos, esvaziar o ódio e a desumanização, parar os bombardeamentos e procurar, sem cinismo nem hipocrisia, a paz e a solução de dois estados, em paz e segurança, antes que seja tarde demais. E é também preciso defender as Nações Unidas como a única referência ética no sistema multilateral capaz de promover o respeito pela dignidade humana num Mundo em perigosa desordem.
Atacar as Nações Unidas é um sinal dramático dos tempos de desorientação e perda de referências em que vivemos. É imperativo defender as Nações Unidas e a autoridade do seu secretário-geral, seja português ou de qualquer outra nacionalidade, para impedir que a violação do direito internacional se torne a regra do comportamento político.

Apesar da absoluta necessidade de reformar a sua estrutura e funcionamento, designadamente do Conselho e Segurança, é preciso compreender que as Nações Unidas desempenharão sempre um papel insubstituível no apoio humanitário, no combate à fome e à pobreza, no socorro a refugiados, na paz e na segurança, no desenvolvimento sustentável, na democracia e no Estado de direito.

Por mais hediondo que tenha sido o ataque terrorista do Hamas, nada justifica a cegueira bélica de que Israel está acometido, com a cumplicidade de boa parte da comunidade internacional, nem tão-pouco as críticas injustas e inaceitáveis ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Como também é absurdo que ninguém se possa pronunciar contra os atos de Israel, sob o risco de ser logo atacado publicamente, o que não é normal.

Um secretário-geral das Nações Unidas não pode ser insensível à dramática e desumana situação humanitária do povo palestiniano nem à destruição e mortes indiscriminadas diariamente. Do mesmo modo que nenhum país devia estar acima do direito internacional nem ser tolerada a persistente violação das resoluções das Nações Unidas, como ocorre já há décadas com a construção de colonatos nos territórios ocupados e desprezo pelos direitos humanos de que são vítimas os palestinianos.

Nada pode justificar a carnificina em curso nem o sacrifício de tantas vidas de palestinianos e de israelitas, desde a criação do Estado de Israel até hoje. É preciso parar com o ódio, acabar com os extremismos e respeitar as Nações Unidas e os seus valores. É preciso defender a Humanidade da desordem que está a ficar cada vez mais fora de controlo.  

Paulo Pisco, deputado do PS

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