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Produtores de pornografia portuguesa internacionalizam-se

O mercado português de conteúdos para adultos está cada vez mais apostado na internacionalização. Para entrar com maior facilidade nos mercados estrangeiros, a Pornlowcost – que em 2015 nasceu pela mão de Carlos Ferreira, ex-diretor da Hotgold – passou a designar-se Porntugal, explica o jornal Correio da Manhã.

“A distribuição internacional é a única hipótese de sobrevivermos porque o mercado português é tão pequeno que não dá”, refere ao CM Carlos Ferreira. De resto, a expansão além- -fronteiras já se iniciou: “celebrámos um acordo mundial para direitos de DVD com um dos principais distribuidores dos EUA e estamos em negociações também para vários países europeus”.

Os países da Europa Central e do Sul, nomeadamente aqueles em que existem as maiores comunidades portuguesas, deverão ser a próxima grande aposta da produtora de filmes como ‘As Ronaldas’, ‘Pinadas no Motel’ ou ‘Cuzinho à Portuguesa’.

Além da venda de DVD e da disponibilização de conteúdos nas operadoras de TV paga – principal fonte de receitas das produtoras lusas – a Porntugal tem apostado fortemente no digital. “Mais de 50% das visitas ao site são de fora do País (sobretudo do Brasil, EUA, França, Inglaterra e Espanha), além de cerca de 80% dos subscritores serem internacionais”, revela Carlos Ferreira. “Um terço das receitas já provem da distribuição internacional e, portanto, diria que já estamos a conseguir ter uma expressão global”, refere, sem adiantar, no entanto, valores.

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