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Problemas na votação no Luxemburgo foram exagerados

Na noite eleitoral o conselheiro das comunidades eleito no Luxemburgo, João Verdades dos Santos, disse que terão havido entre 700 e 800 eleitores que não conseguiram votar devido a um erro burocrático que os retirou dos cadernos eleitorais.

O conselheiro, em entrevista ao jornal Contacto, desmente esses números que explica, “foram um lapso”. “Nunca tive intenção em atrapalhar o processo eleitoral”, acrescentou.

António Gamito, embaixador de Portugal no Luxemburgo, disse ao BOM DIA que há certamente casos de cidadãos portugueses que por várias razões não constam nos cadernos eleitorais no grão-ducado, a mais comum sendo o facto de terem feito o cartão de cidadão em Portugal, ficando assim recenseados lá.

O cônsul-geral de Portugal, Manuel Gomes Samuel, explicou ao Contacto que ao longo dos dois dias de voto no consulado lhe foram comunicados numa mesa “60 a 70 indivíduos que não puderam exercer o direito de voto, sendo que a maioria se deveu a cidadãos com morada registada em Portugal, Bélgica, França e Alemanha.” Na mesa 2, o diplomata afirma que houve mais 20 a 30 casos de recenseamento anulado de residentes no Grão-Ducado, e mais “cerca de 100 cidadãos” com morada registada fora do Luxemburgo.

João Verdades explicou à RDP Internacional que muitos eleitores renovaram o cartão de cidadão em Portugal e, por isso, não ficaram recenseados no estrangeiro.

O conselheiro espera que a legislação eleitoral seja mudada para “ser mais amiga” do cidadão das comunidades.

O conselheiro das comunidades tinha no domingo dito à Lusa que na sua secção, a segunda do Luxemburgo, teria havido entre 300 a 400 eleitores que tentaram votar e não conseguiram, um número que chegaria a 700 ou 800 em todo o país.

 

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