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Portugueses no Gabão estão bem

 O Governo disse que os cerca de 40 portugueses residentes no Gabão “estão bem”, não tendo sido registado qualquer incidente envolvendo cidadãos nacionais na sequência de uma tentativa de golpe militar naquele país.

“A Embaixada de Portugal em São Tomé e Príncipe, que tem jurisdição sobre o Gabão, contactou com cidadãos portugueses a viver naquele país e obteve a informação de que estes se encontram bem e de que não foi registado qualquer incidente com cidadãos portugueses”, disse à agência Lusa fonte do gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.

A mesma fonte adiantou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros “continuará a acompanhar” o desenvolvimento da situação no Gabão através missão diplomática de Portugal em São Tomé e Príncipe.

O número de portugueses a residir no Gabão é inferior a quatro dezenas, segundo dados do Governo.

Um grupo de militares do Gabão anunciaram na televisão pública que estava em curso um golpe de Estado naquele país da África Ocidental, que, entretanto, terá sido contrariado pelas forças leais ao Governo.

Um porta-voz do Governo, citado pela agência France Presse, adiantou que a “calma regressou” ao país e que a “situação está sob controlo”.

As forças de segurança foram deslocadas para a capital, Libreville, e aí permanecerão nos próximos dias para garantir a ordem, segundo o mesmo porta-voz.

O porta-voz governamental indicou ainda que as fronteiras do país permanecerão abertas. Explicou ainda que alguns disparos ouvidos na capital durante a madrugada teriam partido de um movimento de pessoas.

A comunicação do Governo gabonês acontece depois de alguns militares terem anunciado na televisão pública que estava em curso um golpe de Estado naquele país da África Ocidental.

Um soldado do exército, ladeado por outros dois armados, leu um comunicado a informar que os militares tomaram o controlo do Governo “para restaurar a democracia” no país.

Moradores da capital, Libreville, citados pela AFP, indicaram que tanques militares e veículos armados estão a patrulhar as ruas.

O Presidente Ali Bongo, no poder desde 2009, está fora do país desde outubro, existindo relatos de que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Bongo dirigiu-se recentemente ao país numa mensagem de Ano Novo, acamado, a partir de um hospital em Marrocos.

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