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Portugueses marcam presença em festival macaense

© DR

O grupo português WeTumTum vai participar na edição inaugural do Festival Internacional de Artes para Crianças de Macau, entre 04 de julho e 25 de agosto, anunciou o Instituto Cultural (ICM) da região.

O WeTumTum vai apresentar, entre 19 e 22 de julho, o espetáculo de circo contemporâneo Crassh_DuoCircus, em que dois artistas criam música a partir de utensílios de cozinha comuns como baldes, panelas de aço inoxidável, copos, frigideiras, bolas e “uma maçã meio comida”.

O grupo, com sede em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, venceu o Prémio do Público do Teatro Castilla-Leon em 2013 e o Prémio de Melhor Espetáculo ao Vivo no Festival de Artes Ibéricas em 2020.

O programa conta ainda com a participação de grupos locais e vindos de Espanha, Argentina, Estados Unidos, assim como da região vizinha de Hong Kong e da China continental, disse a presidente do ICM, numa conferência de imprensa.

O festival inclui 55 atividades, entre atuações em palco, um festival com mais de 20 filmes, exposições, uma feira do livro, instalações ao ar livre, um acampamento artístico, workshops e o primeiro musical infantil criado pelo Museu do Palácio de Pequim.

Leong Wai Man disse que os eventos, pensados para crianças e jovens de diferentes faixas etárias, vão decorrer no Centro Cultural e no vizinho Museu de Arte.

Além de cultivar os interesses artísticos desde cedo e alargar os horizontes das crianças e dos jovens de Macau, o festival pretende ainda atrair mais visitantes, sublinhou a presidente do ICM.

O evento, com um orçamento de 30 milhões de patacas (3,43 milhões de euros), vai ser organizado pelo ICM em conjunto com três operadoras de casinos na região administrativa especial chinesa.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis empresas, cujo contrato de concessão para os próximos dez anos entrou em vigor a 01 de janeiro de 2023.

No âmbito do contrato, as seis concessionárias comprometeram-se a investir 108,8 mil milhões de patacas (12,4 mil milhões de euros) em elementos não ligados ao jogo até ao final de 2032.

Além disso, ainda de acordo com o contrato, cada uma das operadoras teria de investir mais 2,4 mil milhões de patacas (274,3 mil milhões de euros) caso as receitas dos casinos ultrapassassem 180 mil milhões de patacas (20,6 mil milhões de euros), o que aconteceu em 2023.

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