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Portugal dá 250 mil euros para projetos humanitários em Moçambique

O Governo português vai desembolsar 250 mil euros para dois projetos que apoiam pessoas em situação de crise humanitária no centro de Moçambique, anunciou fonte oficial.

“Face à devastação provocada pelo ciclone Freddy em Moçambique e a situação humanitária resultante do surto de cólera e dos efeitos das anteriores inundações, Portugal decidiu ativar o Instrumento de Resposta Rápida para Ações de Emergência, coordenado pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, disponibilizando mais 250 mil euros”, refere uma nota da embaixada divulgada na sua página oficial.

Trata-se de projetos das organizações não-governamentais Oikos e Cáritas Portuguesa, iniciativas que vão ser implementadas nas províncias da Zambézia, Manica e Sofala, centro de Moçambique.

O projeto da Oikos tem como objetivo mitigar o efeito combinado do ciclone Freddy, das cheias e da cólera nas famílias afetadas na província da Zambézia, enquanto a iniciativa da Cáritas Portuguesa vai contribuir para a assistência de emergência para perto de 1.050 famílias em Sofala, Manica e Zambézia.

“O Instrumento de Resposta Rápida (IRR) foi criado para financiamento de ações de emergência ao abrigo da Estratégia Operacional de Ação Humanitária e de Emergência e tem sido regularmente acionado em Moçambique, sempre que este país se defronta com situações daquele cariz”, concluiu a nota.

O ciclone Freddy faz parte um conjunto de fenómenos extremos que cientistas consideram estar a ganhar força devido ao aumento das temperaturas no planeta.

Foi um dos ciclones mais longos de que há registo (37 dias, entre 05 de fevereiro e 14 de março) e que maior distância percorreu, superando 10 mil quilómetros, desde que se formou ao largo do norte da Austrália e atravessou todo o oceano Índico até à África Austral.

A intempérie provocou centenas de mortes e destruição generalizada no centro de Moçambique e no Malaui.

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