
Escrever sim, mas não fingir, nem procurar simular
Escrever versos ecos de paz na hora certa e cônscia
Escrever um raciocínio que não finge, e deseje amar
Deve ser a poesia cravada no papel que permanece viva!
Versos que não fingem são realísticos, conteúdo frontal
Não contendo ódio, fingimento e livre de rancor
Sabe bem a poesia com cerne puro de quem diz: tal e qual
A poesia que não finge, também ama e expele amor.
A poesia que não finge não é consagração de guerra
Nem carne para canhão numa sociedade em dor
Mas são versos frontais, apelos amorosos nesta terra
Onde cada verso é um grito, ou suspiro com fervor.
Estes versos são e não fingem, pois eles são
O sangue das palavras concretas e concisas
Alertando quem os lê e com toda a razão
Desmascaram os pedófilos e os sodomitas.
Estes versos são e não fazem cócegas em vão
Poeta que finge está escrevendo para o vento
A poesia de bajulação torna-se pura inação
Ignorando a realidade, a dor e o sofrimento.
Estes versos são para mim motivos de alegria
Porque a poesia deve ser pura, sensível e bem concisa
Escrita na hora podendo dar fruto a cada dia
Produzindo fruto e semente que sempre realiza!
José Valgode