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Países Baixos: a primeira surpresa será a derrota da extrema direita

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Primeiro país a votar nas eleições europeias, na quinta-feira, 6 de junho, os Países Baixos parecem ter desafiado as sondagens que previam o domínio da extrema direita.

Sete meses após as eleições legislativas de novembro de 2023, que colocaram o nacionalista Partido da Liberdade (PVV) na liderança, os holandeses mobilizaram-se como nunca antes desde 1989, com 47% de participação.

Uma benção para a coligação verde e social-democrata liderada pelo antigo comissário europeu Frans Timmermans (Groenlinks-PvdA) que deve bater o PVV, conquistando mais um assento, de acordo com as sondagens à boca da quinta-feira à noite: os verdes e a esquerda são apontados como ganhadores de oito assentos (um a menos que em 2019), dos 31 concedidos aos Países Baixos no Parlamento Europeu (720 deputados).

Sem esperar pelos resultados finais, que serão conhecidos oficialmente apenas no domingo, Frans Timmermans exulta: “estamos a mostrar ao resto da Europa que a vitória da direita radical não é uma conclusão certa”. O mesmo júbilo entre os ambientalistas: “a história da ascensão da extrema direita foi minada. Esta é a mensagem para o resto da Europa: votem!”, tuitou o eurodeputado cessante Bas Eickhout.

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