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Orquestra portuguesa vence prémio europeu e Assembleia congratula músicos

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A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira um voto de congratulação à Orquestra Sem Fronteiras pelo Prémio Europeu Carlos Magno, atribuído no dia 24 de maio ao projeto do maestro Martim Sousa Tavares, com sede em Idanha-a-Nova.

Com este voto, apresentado pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, o parlamento “saúda e felicita a Orquestra Sem Fronteiras pela obtenção do Prémio Europeu Carlos Magno e pelo trabalho muito meritório realizado junto das comunidades do interior”.

A iniciativa foi aprovada por unanimidade na reunião plenária desta sexta-feira.

Há um mês, em 24 de maio, o Parlamento Europeu anunciou a entrega do Prémio Europeu Carlos Magno, numa parceria da respetiva fundação, à Orquestra Sem Fronteiras.

A Orquestra Sem Fronteiras é um projeto de maestro Martim Sousa Tavares, que se estreou em março de 2019, e está sediada em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

No voto aprovado, os deputados salientam que a Orquestra Sem Fronteiras visa “apoiar e fixar o talento jovem no interior do país, combatendo o abandono do ensino da música, dando acesso à cultura apresentando concertos gratuitos em localidades do interior raiano, promovendo os valores de cooperação e integração transfronteiriça”, sendo a sua principal atividade “a apresentação de concertos, já a tendo levado a cabo em setenta e três localidades em Portugal, Espanha e Brasil”.

“Toda a programação é gratuita, privilegiando nos concertos o contacto entre alunos e jovens profissionais e profissionais reconhecidos, convidados para partilharem a sua experiência, acrescentam.

O parlamento refere igualmente que, “para conseguir levar a música clássica a freguesias em risco de exclusão social e cultural”, a Orquestra Sem Fronteiras “criou o Programa Maratonas com a Orquestra de Bolso em que, em parceria com os municípios, são escolhidas quatro aldeias para realização de concertos durante um fim de semana”.

“Para muitas delas, esta é a primeira oportunidade de contacto com música clássica tocada ao vivo”, aponta a Assembleia da República que considera que “esta orquestra, composta por mais de 150 jovens músicos, no desempenho da sua missão, constitui-se como um veículo promotor de coesão social e territorial”.

O Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude, uma parceria do Parlamento Europeu com a Fundação do Prémio Internacional Carlos Magno, de Aachen, foi criado em 2008, e é “atribuído a projetos desenvolvidos por jovens que promovem o entendimento a nível europeu e internacional”, destacando “o trabalho quotidiano desenvolvido por jovens de toda a Europa para reforçar a democracia europeia e apoiar a sua participação ativa na construção do futuro da Europa”.

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