Colho rosas e decifro ais
Invento símbolos e metáforas
Levanto a voz a discursos fatais
Que podem causar muitas mágoas.
Faço perguntas durante a conversa
Mas ao ritmo do teu pensamento
Excluo sempre a linguagem perversa
E procuro não falar para o vento.
De mente aberta e sem preconceito
Respeito todos, sem a todos aprovar
Mas por mostrar respeito abro meu peito
Talvez o preconceito possa acabar.
Colho rosas e depois as ofereço
Com tacto e também diplomacia
Aceito flores se achas que as mereço
Practicar o dar gera sempre alegria!
José Valgode
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