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Colunistas

Ofereço rosas

Colho rosas e decifro ais
Invento símbolos e metáforas 
Levanto a voz a discursos fatais 
Que podem causar muitas mágoas.

Faço perguntas durante a conversa 
Mas ao ritmo do teu pensamento 
Excluo sempre a linguagem perversa
E procuro não falar para o vento.

De mente aberta e sem preconceito 
Respeito todos, sem a todos aprovar
Mas por mostrar respeito abro meu peito
Talvez o preconceito possa acabar.

Colho rosas e depois as ofereço 
Com tacto e também diplomacia 
Aceito flores se achas que as mereço 
Practicar o dar gera sempre alegria!

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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