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“O elo que liga Portugal e Luxemburgo é a comunidade”

“É com enorme alegria que revejo Félix Braz entre nós”, começou por dizer António Gamito, Embaixador de Portugal no Luxemburgo, na abertura das comemorações do 10 de Junho no grão-ducado. O diplomata referia-se ao ex-ministro da Justiça luxemburguês, que foi vítima de doença cardíaca grave que o afastou da política. Braz esteve nas celebrações do Dia de Portugal acompanhado pela família.

António Gamito, que discursava na sala do Cercle Cité, um dos espaços mais prestigiados da capital do grão-ducado, destacou a amizade entre o Luxemburgo e Portugal, e referiu a missão económica que no mês passado reforçou a “excelência da relação” entre os dois Estados.

“Aprendam português”, rematou António Gamito, apelando aos pais que inscrevam os filhos nas aulas de língua portuguesa, incentivando também a participação política da comunidade.

Estiverem presentes nas comemorações do 10 de Junho duas ministras luxemburguesas, Yuriko Backes, responsável pela pasta das Finanças, e Corinne Cahen, ministra da Família, além de vários embaixadores, os dois conselheiros das comunidades, representantes de associações, num total de cerca de 300 pessoas.

Além das habituais bandeiras, portuguesa, luxemburguesa e europeia, esteve hasteada igualmente a da Ucrânia, país cujo hino entoou na sala do Cercle Cité. Representantes de uma associação ucraniana marcaram presença no evento. “Estamos ao lado da Ucrânia”, afirmou o ministro da Administração Interna, salientando o apoio a todos os níveis aquele país.

José Luís Carneiro, que participou nas celebrações, recordou que, em 2019, já tinha estado no Luxemburgo também para festejar o 10 de Junho. “Foi antes da pandemia, que de forma muito dura interrompeu as nossas vidas e estas comemorações”, afirmou o governante, deixando um apelo à vigilância relativamente à pandemia, convidando os portugueses da diáspora a passarem as férias deste verão em Portugal: “estamos à vossa espera”.

Tal como o tinha feito o embaixador António Gamito, o ministro recordou a visita do grão-duque a Portugal em maio, e a missão económica que o acompanhou. “Este elo que liga os dois países é a comunidade portuguesa”, defendeu José Luís Carneiro.

“Conheço bem esta comunidade (…) e quero fazer um apelo: participem mais na vida cívica pois só assim podem defender os seus interesses e participar na vida comum”, concluiu José Luís Carneiro, prometendo que Portugal não esquece a sua emigração e que “Portugal vos espera de braços abertos”.

Veja aqui a cerimónia completa:

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