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Na Figueira da Foz

Este fim-de-semana, passei-o na Figueira da Foz! Na verdade, foi quase todo dentro de casa. De manhã saímos para tomar um café, verificar que era impossível fazer praia apesar de termos vistos alguns alienígenas muito divertidos na areia e alguns, inclusivamente, dentro de água.

Basicamente, saí de casa para almoçar e para jantar nalguns restaurantes que de pouco falo mas que fazem ou faziam parte do meu quotidiano. Um deles era o Peleiro, que fica no Paião. Frequentei muito o Peleiro há muitos anos, mas com a morte do Fernando, que era um fulano bacana que tinha um Audi cinzento muito potente, e que de vez em quando, íamos acelerar numas estradas que só ele conhecia.

Às vezes o Fernando era chato, mas nunca deixou de ser um amigo e uma pessoa cinco estrelas. Com a doença prolongada dele, e que o consumiu em poucos meses, afastei-me, não só por isso, mas também porque o meu percurso profissional deixou de incluir a zona da Figueira. Fui lá em Fevereiro com dois amigos para tratarmos de um assunto que tinha que ser tratado.

O restaurante estava exactamente na mesma, e não conhecia ninguém para além do cunhado do Fernando, que não me reconheceu. Estava tudo na mesma, ou seja, tudo muito bom, mas estranhei apenas estarmos nós a jantar, e ao fundo uma família muito barulhenta.

Jantei lá na sexta e em termos de afluência estava muito diferente: tudo cheio e descobri que agora tinham um pátio muito agradável e foi la que jantamos: sopa da pedra, espetadas de lulas e doce de café, tudo muito bom, e que a experiência justifica. A regressar um dia destes.

Pedro Guimarães

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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