De que está à procura ?

Desporto

Mundial2022: Irão de Queiroz ficou pelo caminho

© DR

 Irão e Equador tentaram jogar para o empate, que valia o apuramento para os ‘oitavos’ do Mundial2022 de futebol, no Qatar, mas acabaram por perder os seus jogos e entregar os ‘bilhetes’ a Estados Unidos e Senegal, respetivamente.

Nos outros jogos do dia, a Inglaterra bateu o País de Gales e os Países Baixos superaram com facilidade o Qatar, para serem os esperados primeiros classificados dos grupos B e A do Mundial que o país árabe está a organizar. 

O jogo grande do dia era mesmo o Irão-Estados Unidos, em Doha, não só por ser quase certo que valia um dos lugares nos oitavos de final, mas também por toda a envolvência política criada 
à volta de duas nações há muito desavindas.

Em Al Rayyan, a Inglaterra cumpria com o estatuto de favorita e chegava com uma certa facilidade aos 3-0, pelo que iranianos e norte-americanos sabiam que quem ganhasse acompanhava em frente a seleção dos ‘três leões’.

Só que ao Irão, treinado pelo português Carlos Queiroz, até um empate bastava e foi com isso em mente que os asiáticos entraram em campo, começando por ceder a iniciativa ao adversário e a deixar passar o tempo.

Tudo mudou de figura aos 38 minutos, com o golo de Christian Pulisic, avançado do Chelsea e referência principal da sua seleção. Viria a sair ao intervalo, lesionado.

O jogo ficou mais aberto no segundo tempo e podia ter ‘caído’ para os dois lados – bastava um golo ao Irão -, mas o marcador não se alterou mesmo, para desespero da equipa de Mehdi Taremi, avançado do FC Porto.

Fora do relvado, nem sinais de qualquer ‘choque’ entre as claques das duas seleções. Cordatas, por vezes amigáveis, em contraste absoluto com o discurso político dos dois regimes. Todos fizeram por se centrarem no futebol, incluindo os jogadores, com os iranianos a cantar o hino e a evitar picardias desnecessárias.

Para a quarta vez que chegam aos ‘oitavos’, o ‘Team USA’ tem agora um adversário mais complicado, os Países Baixos.

Em modo goleador neste Mundial, a Inglaterra voltou a demonstrar ‘poder de fogo’ e chega aos nove golos, com o resultado de hoje, que poderá marcar o último jogo de seleção do galês Gareth Bale, também ele retirado ao intervalo.

Marcus Rashford (50 e 68) e Phil Fodden (51) apontaram os golos de hoje, para a vitória que afasta sem apelo nem agravo a outra seleção britânica do torneio.

A Inglaterra ganha o grupo, com sete pontos, seguida por Estados Unidos, com cinco, Irão, com três, e País de Gales, com um.

A exemplo dos iranianos, também o Equador ‘deixou o pássaro fugir’, ante o Senegal, que assim volta a passar a fase de grupos, a exemplo de 2002.

Os sul-americanos, já vencedores do Qatar e com um ‘nulo’ com os Países Baixos, tentaram de início jogar para o empate e quando ‘acordaram’, na segunda desvantagem, já foi tarde.

Ismaila Sarr, de grande penalidade, adiantou o Senegal, aos 44 minutos, com o resultado ao intervalo a dar a vantagem mínima aos africanos.

Depois, o Equador recolocou-se momentaneamente entre os apurados, com o golo de Moisés Caicedo, aos 67, no que foi ‘sol de pouca dura’, com Koulibaly – outro jogador do Chelsea – a fazer o 2-1 final, aos 70 minutos.

Ainda havia mais de 20 minutos por jogar, só que os equatorianos já estavam sem capacidade de reação.

De forma muito esperada, o Qatar despediu-se do ‘seu’ Mundial, com a terceira derrota de seguida, no que é a pior prestação de sempre de um anfitrião. 

Sem forçar a nota, os Países Baixos marcaram um golo em cada parte, em ritmo bastante descontraído. Cady Gakpo, aos 26 minutos, e Frankie de Jong, aos 49, selaram o triunfo da seleção ‘laranja’, que beneficiou de um grupo francamente acessível.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA