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MotoGP pode chegar a Portugal em 2021

O presidente da Federação Internacional de Motociclismo, o português Jorge Viegas, admitiu que Portugal pode vir a acolher uma prova de MotoGP “mais cedo do que o esperado”.

Em declarações à agência Lusa em Jerez de la Frontera, onde está a acompanhar o Grande Prémio de Espanha de motociclismo, Jorge Viegas disse estar “a tratar disso”.

“Consegui que, se houver uma falha em algum circuito, Portugal entre imediatamente no calendário. Para já, é isto”, sublinhou Jorge Viegas.

No entanto, “a partir de 2021 haverá muitos contratos a finalizar e tudo indica que Portugal irá entrar no Mundial de uma forma regular, porque haverá muitas alterações ao calendário, que até poderá vir a ser alargado”, acrescentou o mesmo responsável.

“Nessa altura, estaremos lá, mas gostava muito de o conseguir antes. Tenho esperanças de que seja mais rápido do que aquilo que pensamos”, revelou.

Jorge Viegas admitiu à Lusa a existência de uma candidatura do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, para acolher uma prova.

Nesta altura, o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, é o que está em dúvida, depois de em 2018 a prova ter sido cancelada devido à chuva que alagou o circuito, que tinha sofrido obras de reasfaltamento recentes.

Este ano, a prova está marcada para o dia 25 de agosto, mas será necessário que sofra novamente obras para corrigir as falhas sentidas em 2018.

A colocação do novo piso está prevista para o próximo mês de junho e, só depois disso, decorrerá uma inspeção do promotor do campeonato, a Dorna, que irá dar o aval final à realização do evento.

O presidente da FIM congratulou-se, ainda, com o facto de o português Miguel Oliveira ter renovado contrato com a KTM por mais um ano.

“Está a fazer o seu trabalho, está numa excelente equipa e vai dar-nos muitas alegrias. Ainda ontem [sexta-feira] tive uma reunião com os responsáveis da KTM e estão satisfeitíssimos com ele, pois é um piloto muito inteligente e o trabalho que está a fazer não é fácil”, disse Jorge Viegas.

Sobre a corrida de domingo, o presidente da FIM espera que o piloto português suba algumas posições face à qualificação de hoje.

“Sempre foi um piloto de corrida e não de treinos e tenho a certeza de que vai recuperar alguns lugares”, sublinhou.

Jorge Viegas mostrou-se, ainda, “muito satisfeito” com o trabalho que tem desenvolvido como presidente da FIM, cargo para o qual foi eleito no passado mês de dezembro.

“Tenho conseguido coisas inéditas. Daqui para a frente haverá muitas novidades”, prometeu.

“Os problemas que vieram do passado estão quase todos resolvidos, exceto o do enduro. Existe um campeonato paralelo, promovido pelo grupo KTM, mas estamos quase a chegar a acordo para que deixe de existir em 2020. Também acabei de assinar com o Eurosport Events por mais 10 anos para o Mundial de Resistência e estou a tratar do Dakar, que é fundamental” incluir no calendário do Mundial de Ralis de todo-o-terreno, revelou à Lusa.

 

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