Carlos Rocha morreu a socorrer uma francesa ameaçada por um sem-abrigo no centro do Porto. Deixa mulher e dois filhos. “Era das melhores pessoas que tinha como cliente”, garante comerciante.
“Já sabia que, um dia, algo mau ia acontecer”, lamenta Miguel Barata, do café Delícia da Firmeza. “O sem-abrigo já tinha sido violento connosco e causado desacatos, mas continuava a andar por aí”, critica o comerciante. Carlos Rocha, 63 anos, sabia do historial agressivo do homem, mas mesmo assim, na manhã de dia 10, interveio para defender uma mulher que estava a ser insultada e perseguida por ele, na rua da Firmeza, no Porto.
Carlos foi agredido com um paralelo na cabeça e perdeu os sentidos. Cinco dias depois morria no Hospital de São João, no Porto. Deixa uma mulher e dois filhos, ainda jovens.
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