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Mitsubishi Eclipse Cross: a diferença que dá nas vistas

O aspeto do Mitsubishi Eclipse Cross dá nas vistas. A Mitsubishi rompeu com o design mais conservador e ofereceu a este modelo óticas mais estilizadas, uma traseira invulgar e um formato que convence pela positiva e prima pela diferença.

O Eclipse tem um capô mergulhante, óticas rasgadas, grelha aberta, aplicações cromadas a acentuar o estilo desportivo, uma entrada de ar colocada mais abaixo e luzes de nevoeiro e pistas num módulo colocado abaixo das óticas principais e ainda uma proteção no parachoques dianteiro.

As portas são altas, assim como a linha de cintura que é retilínea e vai subindo até à traseira, oferecendo ao Eclipse Cross um aspeto mais robusto. Ainda nas laterais temos proteção plástica na embaladeira e abas plásticas nos guarda-lamas e ilhargas. As barras de tejadilho são acabadas a preto. A traseira é a parte deste automóvel que deixa mais pessoas surpreendidas: um simpático spoiler, proteções de parachoques, um friso cromado na tampa da bagageira e um módulo de luzes traseiras que se tornou quase a imagem de marca deste modelo.

Outros destaques incluem luzes de iluminação diurna LED nas óticas dianteiras, farolins LED, vidros traseiros escurecidos, antena barbatana de tubarão, barras de tejadilho longitudinais, jantes de 18 polegadas com dois tons envolvidas em pneus 225/55, moldura cromada nos vidros laterais e proteções em alumínio por toda a carroçaria.

No interior o espaço é em abundância tanto nos lugares dianteiros como traseiros. A bagageira tem 378 litros que crescem até aos 1159 com o rebatimento dos assentos traseiros. O design do interior continua a ser algo “conservador” como acontece na maioria da gama da marca, cremos que não é defeito, é feitio!

A qualidade dos materiais está longe de ser uma referência, mas encontra-se acima de alguns modelos da marca como o seu irmão ASX, a boa qualidade da montagem evita que haja barulhos parasitas e problemas a longo prazo.

Em termos de equipamento o Mitsubishi oferece tejadilho panorâmico (opcional), câmara de ajuda ao estacionamento traseiro, patilhas da caixa no volante, travão de estacionamento elétrico, assentos em tecido, assentos traseiros com função deslizante, chave mãos-livres, painel de instrumentos com computador de bordo em ecrã TFT, head-up display, botão com modo “eco”, ar condicionado automático de dupla-zona, iluminação interior em LED, controlador touch-pad, controlo por voz, sistema de som premium com 9 altifalantes (opcional), assentos aquecidos (opcional) e ecrã multimédia.

O Eclipse Cross ensaiado não tinha sistema de navegação, contudo, o simpático ecrã com boa imagem, controlado por um touch-pad estava preparado para Android Auto e Apple CarPlay, o que permite utilizar as aplicações do nosso telefone no sistema do automóvel, sendo fácil de utilizar e havendo sempre a possibilidade de ter os sistemas de navegação e as aplicações sempre atualizadas. O sistema de multimédia do Mitsubishi Eclipse Cross requer alguma habituação.

O painel de instrumentos tem um computador de bordo com boa imagem e muita informação tal como dados de viagem e consumos, dados de manutenção e informações dos sistemas de ajuda à condução. O que não faz sentido é o botão de seleção das informações do computador de bordo estar abaixo do mesmo, ao lado do volante, sendo pouco acessível e muito “anos 90”.

A posição de condução do Mitsubishi Eclipse Cross é agradável, assim como a pega do volante e as patilhas da caixa de velocidades. Os assentos têm bom apoio lombar e são bastante confortáveis. O acesso a certos comandos podia estar mais acessível e ser mais prático, o touch-pad, por exemplo, requer alguma habituação, mas reconhecemos que está acessível e que possibilita ao condutor focar-se mais na estrada operando à mesma o sistema de multimédia.

Este automóvel tem uma direção bastante direta, uma suspensão firme, um motor disponível e uma caixa automática precisa e eficiente, embora esteja longe de ser tão rápida quanto as referencias do segmento. Apesar do tamanho e altura, o Eclipse Cross aborda as curvas de forma exemplar, com um comportamento previsível. Na terra e em trilhos mais acidentados, o SUV tem uma altura simpática que permite realizar certas saídas no fora de estrada, por terrenos acidentados sem andar de “coração nas mãos”, desde que não hajam excessos nem exageros, não esquecendo que não se trata de um automóvel preparado para todo-o-terreno.

Debaixo do capô o Eclipse Cross esconde um motor 1.5 litros de quatro cilindros turbo com 163cv de potência e 250Nm de binário. O motor é disponível e está associado a uma caixa automática de variação continua com seis relações que envia a potência para as rodas dianteiras. Com esta receita o Cross tem uma aceleração dos 0 aos 100km/h em 9,8 segundos antes de atingir a velocidade máxima de 205km/h. Já os consumos no nosso ensaio, andaram sempre perto dos 8 litros a cada 100km, sem cometer grandes excessos e exageros.

Na segurança, o Mitsubishi Eclipse Cross é exemplar: para além de um grande desempenho em testes de esquiva e alce, este automóvel conseguiu as 5 estrelas nos testes Euro NCap com 97% na proteção dos adultos, 78% na proteção das crianças, 80% na proteção dos peões e 71% nas ajudas à condução. Relembramos que no campo da segurança temos aviso de ângulo morto, aviso de transposição involuntária de faixa, sistema de ajuda ao arranque em subida, alerta de colisão frontal com travagem de emergência autónoma e ainda cruise control adaptativo.

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