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Meu irmão poeta

Meu irmão poeta vestido de branco
Vestiu-se assim para obter  inspiração
Assentou-se e esperou a um canto
A inspiração falou: Poeta, assim não!

Disse que ele vivia num mundo apartado
E que a  roupa não ajuda ninguém
Qualquer superstição seja posta de lado
Que se inspire nem que seja numa mãe.

O meu irmão poeta tinha sido desprezado
Ele devia se inspirar e devia lutar
Mesmo que fosse para não chorar
E levantou a cabeça e está conformado.

O meu irmão poeta escreve cada dia
Coisas comuns, menos as triviais
O meu irmão poeta canta com alegria
Está inspirado e abandonou os velhos ais!

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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