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Macau e Hong Kong já têm um conselho consular consultivo

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O conselho consultivo da área consular de Macau e Hong Kong, o primeiro da região, foi esta terça-feira formalmente constituído, segundo comunicou à imprensa o cônsul-geral português para as duas regiões administrativas chinesas, Alexandre Leitão.

Do conselho que tem a missão de emitir pareceres sobre matérias que afetem os portugueses locais, fazem parte membros da comunidade em Macau, como o advogado e ex-presidente da Associação dos Advogados do território, Jorge Neto Valente, o provedor da Santa Casa da Misericórdia, António José de Freitas, e a presidente da Casa de Portugal, Maria Amélia António, avança a agência Lusa.

O cônsul-geral, Alexandre Leitão, que preside ao órgão, bem como os três conselheiros das comunidades portuguesas, Rita Santos, Gilberto Camacho e Armando de Jesus, e a diretora do Instituto Português do Oriente (Ipor), Patrícia Ribeiro, integram, por inerência, o corpo consultivo.

Com um total de 12 elementos, o órgão é composto por 50% de naturais de Macau, sendo que 41,7% são mulheres.

“Tentamos ter pessoas mais novas, pessoas mais idosas, pessoas que são da área jurídica, outras que são da área associativa, umas mais ligadas à cultura”, notou à Lusa o diplomata, apontando que se procurou reunir um “conjunto razoavelmente representativo da diversidade da comunidade portuguesa”.

A falta de nomes de Hong Kong, realçou Alexandre Leitão, tem uma razão de ser: “A minha ideia é que este conselho consultivo tenha os seus trabalhos em português e é muito difícil encontrar representantes de Hong Kong [que falem a língua]”.

No entanto, o cônsul-geral, que assumiu o cargo em Macau no início do ano, frisou que vão ser criados grupos de reflexão e aconselhamento temáticos para os assuntos daquela região.

“Submeti à consideração a criação de um grupo de reflexão e aconselhamento temático para os assuntos de Hong Kong, porque aí será feito em inglês, como é óbvio. Consultei pessoas em Hong Kong, consultei o cônsul honorário, entre outras pessoas, que acharam que era uma boa solução”, explicou.

O funcionamento do conselho, a promoção da língua e cultura portuguesas, a Escola Portuguesa de Macau e o atendimento na representação consular foram alguns dos temas debatidos na primeira reunião, que teve lugar hoje.

A próxima reunião do conselho deverá ocorrer em setembro.

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