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Luxemburgo: movimento de protesto na restauração liderado por portugueses

Forçados a permanecer fechados até dia 1 de fevereiro, os donos de restaurantes do Luxemburgo estão irritados. Para demonstrar as suas preocupações decidiram organizar-se.

Um grupo Facebook, que já conta mais 750 membros, e um grupo de discussão na mesa rede social, são os espaços onde os donos de restaurantes, cafés e similares começaram a organizar-se.

Entre os dinamizadores estão vários portugueses, destacando-se Sandria Miguel Santos, demostrando grande atividade junto dos seus colegas, mas não é a única portuguesa. Aliás, o grupo começou a debater em português, tendo depois passado para a língua francesa para integrar mais profissionais do setor.

Inicialmente, este grupo de protesto surgiu para organizar uma manifestação, mas durante quarta e quinta-feira os membros começaram a questionar se esse tipo de ação poderá ser negativo para a imagem dos restauradores e cafés dado o risco de “resvalar para a violência”. Muitos participantes no grupo têm declarado que caso haja estragos ou violência abandonarão a ação.

A Federação dos Hoteleiros, Restauradores e Cafetarias do Luxemburgo (Horesca) parece também temer uma ação desse tipo. Segundo o jornal L’Essentiel, François Koepp, presidente da federação afirmou “compreender as empresas e a necessidade de manifestarem a sua insatisfação, mas queremos que seja feito com calma, dignidade, respeito pelas normas e instituições de saúde”.

A Federação de Horesca teme que qualquer ação pública possa prejudicar as negociações que estão em curso como o governo luxemburguês, esperando “apoios para muito breve”.

Sandria Miguel Santos propôs esta quinta-feira à tarde que a manifestação, inicialmente prevista para sábado, seja adiada uma semana. Mas a proprietária da Brasserie du Centre deixa bem claro numa publicação no Facebook que “se daqui a sexta-feira 15 de janeiro nada mudar, aí sim, iremos manifestar”.

 

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